quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Equilíbrio Químico na Ingestão de Remédios

       No cotidiano temos vários exemplos de reações que se encontram em equilíbrio químico, isto é, aquelas em que a taxa de desenvolvimento da reação direta é igual à taxa de desenvolvimento da reação inversa.
      Um exemplo que podemos citar ocorre em nosso estômago no momento em que ingerimos remédios. Veja o caso da Aspirina®, medicamento indicado como analgésico, cuja fórmula estrutural está representada a seguir:
 
Fórmula do ácido acetilsalicílico
 
       Esse composto químico é um ácido carboxílico, cujo nome é ácido acetilsalicílico (AAS). Visto que é um ácido, ele sofre ionização em meio aquoso. Assim, quando ingerimos o AAS com um pouco de água, ele estabelece o seguinte equilíbrio químico:
 
AAS(s) + H2O(l) ↔ AAS1-(aq) + H3O1+ (aq)
 
       Dessa forma ionizada, a Aspirina® não consegue atravessar a camada protetora das paredes do estômago.
        No entanto, é muito perigoso uma pessoa tomar esse medicamento sem prescrição médica, porque o nosso estômago é um meio muito ácido, o que desloca o sentido da reação.
Segundo o Princípio de Le Chatelier , quando se aplica uma força em um sistema em equilíbrio, ele tende a se deslocar no sentido de diminuir os efeitos dessa força. Assim, no caso da reação em equilíbrio que estamos considerando, um meio ácido iria adicionar íons H3O1+ (aq) à reação, e, imediatamente, ocorreria o aumento da concentração desses íons. Para se reajustar o equilíbrio seria deslocado para a esquerda, ou seja, a taxa de desenvolvimento da reação inversa iria aumentar, deslocando no sentido do consumo desses íons, reconstituindo a forma neutra da Aspirina®.
       Na forma neutra, a Aspirina® pode atravessar a camada protetora das paredes do estômago, podendo levar a casos de hemorragia, o que é perigoso. Por isso, nunca tome medicamento sem prescrição médica.

Composição dos anéis de Saturno

      



       Saturno, como todo planeta, apresenta suas particularidades, uma delas está nos anéis que adornam sua superfície, pelo menos são os únicos que podem ser vistos da Terra pelos astrônomos. Júpiter e Urano também possuem anéis, mas não são visíveis como no caso de Saturno.

        As sondas espaciais Voyager 1 e 2 registraram a existência dos anéis, que pode ser explicada por duas teorias distintas:

        A primeira delas afirma que os anéis são produto da colisão entre asteroides próximos ao planeta. Ao se chocarem eles teriam lançado rochas e poeira que se acumularam na forma de anéis em volta de saturno.

        A segunda teoria defende que o aparecimento dos anéis se deu no momento da formação do próprio planeta. A poeira e nuvens de gases que compõem os anéis seriam provenientes das sobras de matéria oriundas da formação de saturno.

        Independente da origem dos anéis de saturno, uma coisa é certa, eles encantam a astronomia pela beleza da matéria gélida e brilhante que os compõe, tal adorno dá ao planeta um destaque maior frente aos outros componentes do sistema solar.

Por que um alimento é mais calórico que outro ?

 

       Os alimentos contêm valores energéticos.
        Veja na tabela a seguir alguns valores energéticos. São geralmente encontrados em calorias (cal) ou em quilocalorias (Kcal).
 
 
ALIMENTO
VALOR ENERGÉTICO (Cal/g)
Arroz
3,60
Açúcar
4,00
Batata
0,90
Carne
2,90
Chocolate
4,67
Manteiga
7,60
Peixe
0,84
 
 
       Esses “valores energéticos” correspondem à energia liberada nas reações químicas do metabolismo desses alimentos no organismo.
Se dizemos que o chocolate tem muita caloria, na verdade queremos dizer que nas reações do metabolismo do chocolate no organismo, há liberação de muita energia.
 
 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Química no Brasil

 

 

 


O desenvolvimento tardio da química no Brasil tem raízes históricas. Em Portugal, no período dos descobrimentos, ao contrário do que estava ocorrendo em outros pontos da Europa, a alquimia não floresceu. A quantidade de ouro e outros bens de valor que os navegadores portugueses levaram para o Reino foram suficientes para desestimular qualquer aventura alquimista em busca da pedra filosofal. Mesmo a iatroquímica e o flogístico não despertaram interesse, e apenas em 1772 foi criado na Universidade de Coimbra o primeiro curso superior de química. Vários brasileiros frequentaram o curso nessa época, com destaque para o naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira e para Vivente Coelho de Seabra Silva Telles, que em 1801 adaptou a nomenclatura química de origem latina criada por Lavoisier para a língua portuguesa e que basicamente é usada até hoje, com as devidas modificações trazidas pelo progresso da ciência.
Um dos alunos de Silva Telles foi José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos personagens centrais do movimento da independência. José Bonifácio foi um dos mais importantes mineralogistas de sua época e é conhecido como o “patriarca dos químicos brasileiros”. Por volta de 1800 ele descobriu dois minerais, a partir dos quais descobriu-se em 1818 o elemento Lítio.
A vinda da família real para o Rio de Janeiro em 1808 trouxe a necessidade de se estabelecer uma nova capital para o Império, o que promoveu a criação de vários organismos culturais no Brasil. A Real Academia Militar, fundada em 1811, foi a primeira instituição de ensino de química. As aulas de química faziam parte de um curso para soldados e oficiais, que ainda assistiam a aulas de matemática, física, mineralogia, entre outros. No mesmo período foram criados cursos de medicina na Bahia e no Rio de Janeiro em que eram ministradas aulas de química e farmácia, mas a situação destes cursos era extremamente precária e raramente havia aulas práticas. Somente a partir da segunda metade do século XIX aumentou a importância dada às disciplinas químicas.
Em 1812 foi criado o Laboratório Químico-Prático no Rio de Janeiro, responsável pelas primeiras operações de química industrial no Brasil e por investigações da composição de minerais e vegetais, com resultados interessantes para a época. Mas pouco tempo depois as atividades do laboratório se limitaram apenas a pordução de alguns medicamentos. Um laboratório mais importante no período foi o Laboratório Químico do Museu Nacional, criado em 1818 no Rio de Janeiro. Neste laboratório efetuou-se as primeiras perícias toxicológicas, análises de combustíveis nacionais e investigações sobre a composição de amostras de pau-Brasil vindas de várias regiões do país. O Laboratório Químico do Museu Nacional passou por períodos de relativa importância e esquecimento, relacionados à formação profissional do diretor do Museu Nacional e em 1931 foi extinto e suas atividades foram distribuídas entre outros laboratórios.
A Primeira Guerra Mundial tornou óbvia a necessidade de formação de químicos e a criação do ensino profissional técnico e do ensino científico voltado à pesquisa impulsionaram a criação de diversos cursos por todo o país de 1918 a 1930. Mas a criação da infraestrutura necessária e manutenção de tais cursos não foi um processo contínuo e quase todos os cursos foram extintos antes de completarem 10 anos. A partir de 1930 foram criados cursos ligados às Faculdades de Ciências, dentro das Universidades, com um caráter mais investigativo. A profissão de químico foi regulamentada pelo decreto 24.693 de 12 de julho de 1934 e a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Química foi definida pela lei 2.800 de 18 de junho de 1956, data na qual se comemora o “Dia do Químico”. Os Institutos de Química criados com a Reforma Universitária de 1970, os Cursos de Engenharia Química e os cursos de técnicos químicos são responsáveis pela formação de grande parte dos profissionais em química atualmente.

Vamos aprender.

 Reação de oxirredução   

Numa reação de oxirredução sempre há perda e ganho simultâneos de elétrons, pois os que são perdidos por um átomo, íon ou molécula são imediatamente recebidos por outros.

A perda de elétrons é chamada de oxidação.
O ganho de elétrons é chamado de redução.

Este processo de perda e ganho de elétrons alteram os números de oxidação dos elementos da seguinte forma:

Na oxidação, o número de oxidação (Nox) do elemento aumenta ( pois ele perde elétrons).
Na redução, o número de oxidação
(Nox) se reduz ( pois o elemento ganha elétrons).

Redutores e oxidantes:

O agente redutor é que provoca a redução, perdendo elétrons.
Entretanto, perder elétrons significa se oxidar, podemos dizer então que:
O agente redutor se oxida ( ou sofre oxidação)
O agente oxidante provoca a oxidação, recebendo elétrons.
O agente oxidante se reduz ( ou sofre redução)

RESUMINDO 

Redução: ganho de elétrons ( diminuição de Nox)
Oxidação: perda de elétrons ( aumento de Nox)
Redutor: fornece elétrons e se oxida (Nox aumenta)
Oxidante: recebe elétrons e se reduz (Nox diminui)
O redutor reduz o oxidante
O oxidante oxida o redutor

Nem todas as reações são de oxirredução.Nas reações de oxirredução sempre ocorre alguma mudança do número de oxidação de pelo menos dois elementos ( o oxidante e o redutor).
Exemplo:
H2O2 H2O + ½ O2 (decomposição da água oxigenada)
Nas reações sem oxirredução , nenhum elemento sofre mudança no número de oxidação (Nox).
Exemplo:
SO2 + H2O H2SO3
Regras práticas para determinar o número de oxidação
1. Os átomos dos elementos e das substâncias simples tem Nox = 0. Exemplos : Al , O2
2.Nos compostos contendo hidrogênio, o átomo desse elemento tem geralmente Nox = + 1. A única exceção ocorre ocorre nos compostos do tipo LiH, NaH, nesses casos (hidretos), o hidrogênio fica com Nox = -1, por ser o átomo mais eletronegativo.
3.O número de oxidação do oxigênio em seus compostos é , geralmente, igual a –2. Porém , se esse elemento estiver ligado ao flúor, o único átomo mais eletronegativo que o oxigênio , poderão acontecer os seguintes casos:em OF2 , o oxigênio terá Nox = +2 e em O2F2, o oxigênio terá Nox = +1, na água oxigenada H2O2o Nox é igual a = -1 

4.Os metais alcalinos ( família IA) e a prata Ag tem sempre Nox = +1
5. Os metais alcalinos terrosos ( família IIA) e o zinco Zn tem sempreNox = +2 
 
6.Os halogênios ( família 6A) em compostos binários apresentam sempre.Nox = -1 . 
 
Exemplos de oxidantes e redutores.Processo de obtenção de água de cloro
O cloro reage com a água formando HCl e HClO, a solução resultante recebe o nome de água de cloro:
Cl2 (g) + H2O (l) HCl (aq) + HClO (q)
O HClO é poderoso oxidante
Com soluções de hidróxidos , em vez de ácidos, formam-se os sais correspondentes. Vejamos a reação com NaOH (aq)
Cl2 + 2 NaOH (aq) NaCl (aq) + NaClO (aq) + H2O (l)
Ou por etapas:
Cl2 + H2O HCl + HClO
HCl + NaOH NaCl + H2
HClO + NaOH NaClO + H2O
Cl2(g) + 2 NaOH (aq) NaCl (aq) + NaClO (aq) + H2O(l)
Esta é uma reação de auto – redução , pois parte do cloro se oxida e parte se reduz. O cloro (Cl2) e o hipoclorito (ClO -) por serem agentes oxidantes, são utilizados como alvejantes e desinfetantes.
O cloro é utilizado como alvejante na fabricação do papel, raiom, algodão, linho e como desinfetante na obtenção da água potável e nas piscinas. A ação batericida do cloro é devida ao ácido hipocloroso que se forma por reação com a água e que tem uma ação fatal sobre as bactérias.
Água oxigenada
a água oxigenada pode atuar como oxidante ou como redutora, exemplos:
como oxidante
H2O2 + SO3 2- H2O + SO4 2 -
Aqui ela oxida o SO4 2 - a SO32-
como redutora
H2O2 + MnO4 - + H+ Mn 2+ + O2 + H2O
Aqui ela reduz o MnO4-a Mn 2+
Água oxigenada
É um composto pouco estável, decompondo –se facilmente em água e oxigênio
2H 2O2 H2O + O2
A decomposição é facilitada pela ação da luz ( por isso a água oxigenada é guardada em frascos escuros) .
Emprega-se água oxigenada com bactericida no tratamento de feridas, pois o oxigênio nascente liberado destrói as bactérias:
H2O2 H2O + [O]
a água oxigenada encontrada no comércio constitui uma solução de água oxigenada , ou seja, H2O2, dissolvida em água.

 

Curiosidades


 Panela de pressão


             A panela de pressão permite que os nossos alimentos sejam cozidos em água muito mais rapidamente do que em panelas convencionais. Devido a uma borracha de vedação, ocorre a retenção de parte do vapor produzido, gerando assim um aumento na pressão interna na panela. Devido a isso, a água ferve acima de 100ºC, uma temperatura acima da água numa panela convencional, fazendo com que os alimentos sejam cozidos com mais rapidez.

Curiosidades

A Química do Amor 

Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?

O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido tipo peixe morto, o ficar rubro quando se está perto do ser amado?

Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando?

A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química.

Mas acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Piadas :)





10 DICAS PARA VOCÊ SE DAR BEM NO VESTIBULAR:

1 - Começar a prova pelas matérias que você sabe. 

2 - Desenvolver um esquema de estudo que tenha a ver com você, lendo, fazendo resumos, resolvendo exercícios, assim se consegue ter uma alta qualidade de estudo.

3 - Uma prova bem feira exige, além de conhecimento, um bom preparo psicológico, para não ficar nervoso na hora da prova e acabar tendo o temido "branco".

4 - Reproduzir a matéria com as próprias palavras é uma boa forma de fixar e aprender.

5- Não faltar em nenhuma aula e sempre fazer os exercícios propostos.

6 - Conseguir ter uma leitura crítica.

7- Aproveitar todas as fontes de informação que nos cercam, como jornais, revistas e blogs, e sempre se manter atualizado. 

8 - Entender que o vestibular não é o fim do mundo e que ele é igual para todos.

9- Saber que pode mudar de curso é fundamental para não encarar o vestibular como um bicho de sete cabeças.

10- Ter em mente que alguma educação é melhor que nenhuma: sempre tenha um plano B.
 

Cap. 21 - SAS. Proteção contra corrosão


1.(CESGRANRIO) A proteção catódica ilustrada na figura é um dos métodos utilizados para proteger canalizações metálicas subterrâneas contra a corrosão. Próximo à canalização e ligada a ela por um condutor, é colocada uma barra de metal para que sofra preferencialmente a ação do agente oxidante.

Considerando uma tubulação de ferro, assinale a opção que se refere ao elemento que pode ser utilizado como protetor:
Dados:
Fe^2+   +  2e-→Fe   (E˚=-0,44V)
Cu^2+  + 2e-→Cu     (E˚=0,34V)
Ag^+   + e-→Ag        (E˚=0,80V)
Pb^2+   + 2e-→        (E˚=-0,13V)
Ni^2+   +2e-               (E˚=-0,25V)
Mg^2+   +  2e-            (E˚=-2,37V)

A)Cu
B)Ni
C)Ai
D)Mg
E)Pb

Resolução:
  O metal protetor deve ter o menor potencial redutor e consequentemente maior potencial oxidante, para que preferencialmente ele venha sofrer a corrosão e não o protegido que é o magnésio.

Comentário: Nível fácil, requer conhecimento a respeito de redução e oxidação.
2.(UECE) Um dos grandes problemas que atingem artefatos metálicos, sobretudo o ferro, é a corrosão. Algumas técnicas minimizam seus efeitos. Analise cuidadosamente as alternativas a seguir, e use seus conhecimentos sobre metais e os dados da tabela de potenciais-padrão de redução de alguns metais.
Escolha o metal mais apropriado para conter a corrosão superficial de um prego novo em contato com a água.




Resolução:


  C, O zinco dentre os elementos com exceção do sódio apresenta maior potencial de oxidação que é 0,76v

   O sódio quando ele reage com água, acaba liberando muito calor e inflama o hidrogênio que é liberado na reação. Por isso poderia ser o sódio. 

 Comentário: Nível fácil, conhecimento a respeito da reação do sódio com o hidrogênio.

3.observe as imagens e responda á questão. A figura a seguir faz referência ao fenômeno:
a) zincagem; Errada, zincagem é um dos processos mais eficientes e econômicos empregados para proteger o aço da corrosão atmosférica. Não se observa aço nos elementos por isso está errada.
b)Estanhegem: errada, estanhagem consiste em revestir o ferro com estanho. Nesse caso ao contrário da zincagem a proteção é apenas com estanho. Como não há ferro nos elementos, está errada.
 
c) Cromação: Cromação é um processo de aplicação do cromo sobre um material geralmente metálico através da eletrodeposição. É também possível revestir peças não metálicas, com bijuterias e jóias. Observa-se esses elementos na figura, por isso está certo.
 
d) Passivação: Errada, passivação é a modificação do potencial de um eletrodo no sentido de menor atividade(mais catódico) devido à formação de uma película passivante, porém(alumínio,zinco,chumbo,estanho e antimônio não sofre esse processo, na presença de meios básicos.
 
e) Não ocorre em nenhum momento banho de níquel.

Comentário: Nível avançado, requer conhecimento apenas da parte teórica referente aos fenômenos apresentados.

4. Para proteger eficazmente o ferro sujeito a intempéries, deve-se recobri-lo com
Dados: E˚(Au^3+/Au)= 1,5
E˚(Ag^+/Ag)=0,80
E˚(Zn^2+/Zn) -0,76
E˚(Cu^2+/Cu) 0,34
E˚(Sn^2+/Sn)=-0,13
E˚( Fe^2+/Fe)= -0,44

a)ouro
b)cobre
c)prata
d)estanho
e)zinco
O zinco pois tem maior potencial de oxidação.
Comentário: Nível intermediário, requer conhecimento a respeito da tabela de prioridades referente ao potencial de oxidação.

5. As estátuas de metal, em geral confeccionadas em cobre metálico, apresentam coloração típica. Com o passar do tempo, todavia, observa-se o aparecimento de uma coloração verde que é atribuída ao produto da reação de oxidação do cobre pelo ar.
Considerando que tintas protetoras contendo metal podem funcionar como ânodo de sacrifício e conhecendo-se o valor do potencial-padrão de redução da reação, analise a tabela a seguir:

Dados: Cu^2+   + 2e-→Cu, E˚=0,34V
Considerando somente as informações contidas na questão, assinale a alternativa que apresenta a tinta mais eficaz na proteção de uma estátua de cobre
a)Tinta I
b)Tinta II
c)Tinta III
d)Tinta IV
e)Tinta V



Resolução: 

A tinta E(5), pois apresenta maior potencial de oxidação.

Comentário: Nível  fácil, requer conhecimento a respeito da tabela de potencial de oxidação.

6. Algumas donas de casa ficam contrariadas devido á opacidade das panelas de alumínio. Para deixar as panelas ariadas, elas precisam remover a película de:


Resolução: 

   A panela obviamente formada por alumínio vai reagir com o oxigênio presente na atmosfera formando Al2O3, que por sua vez é um óxido anfótero, reage tanto com base quanto com ácidos. Para remover essa camada é preciso polir com lixas.

 Comentário: Nível intermediário, requer conhecimento a respeito da reação entre o oxigênio e o alumínio.

7.(ENEM)Ferramentas de aço podem sofrer corrosão e enferrujar. As etapas químicas que correspondem a esses processos podem ser representados pelas equações:

Fe+H20+½O2→Fe(OH)2
Fe(OH)2 +½H2O + ¼O2→Fe(OH)3
Fe(OH)3 + NH20→Fe(OH)3. Nh20( ferrugem)
Uma forma de tornar mais lento esse processo de corrosão e formação de ferrugem é engraxar as ferramentas. Isso se justifica porque a graxa proporciona:

a)lubrificação, evitando o contato entre as ferramentas
b)impermeabilização, diminuindo o seu contato com o ar úmido
c)isolamento térmico, protegendo-as do calor ambiente
d)galvanização, criando superfícies metálicas imunes
e)polimento, evitando ranhuras nas superfícies


Resolução: 

A impermeabilização é utilizada no revestimento de peças que devem ser mantidas secas como o ferro. Ela impede a passagem da água.
Comentário: Nível intermediário, requer conhecimento a respeito da impermeabilização.

8.(UFPR-Adaptada) A corrosão dos metais é um processo de considerável importância econômica porque diminui a vida útil dos produtos metálicos, cuja substituição é de custo elevado.
Durante o processo de corrosão, os metais sofrem oxidação. O ferro, por exemplo, oxida-se, resultando na ferrugem(Fe2O3.H2O). A transformação de ferro metálico em ferrugem só ocorrerá na presença de um agente oxidante> As semirreações a seguir estão envolvidas no processo de corrosão do ferro.

I: Fe^3+  + 3e-→ Fe=-0,04V  E˚-0,04
II: 2H2O + 2e-→H2 + 2OH-   E˚-0,41
III: O2 +4H+   + 4e-→2H2O   E˚0,82
Um modo mais simples de prevenir a corrosão consiste em proteger a superfície metálica pela pintura. Outra forma de proteção é a galvanização, que consiste na aplicação de uma camada de zinco á superfície do ferro.
Grandes estruturas podem ser protegidas pela sua conexão a um bloco de zinco ou magnésio( ver figura a seguir, em que M representa Mg ou Zn) Conforme o acaso, as semirreações envolvendo são
,IV: Zn^2+    + 2e-→Zn  E˚-0,76
V. Mg^2+    + 2e-→Mg  E˚-2,36

Com base no texto anterior, assinale a alternativa correta sobre o processo de corrosão do ferro.

a)As semirreações I e II indicam que uma película de água pura sobre a superfície do ferro é um poderoso oxidante desse metal, resultando na ferrugem( Falsa, um poderoso agente oxidante apresenta um elevado potencial de redução).
b)A semirreação III revela que o oxigênio favorece o processo de corrosão( verdadeira, na reação III, temos O2 se reduzindo, ou seja elevado potencial de redução, o que favorece a oxidação do ferro.
c)Uma película de tinta não previne a corrosão, pois promove os desgaste do metal( errada, pois a película de tinta previne.
d)Na galvanização, o zinco protege o ferro por receber elétrons mais facilmente que este último(errada. Na galvanização, o zinco apresenta um potencial de redução menor do que o ferro, ou ainda um potencial de oxidação maior do que o ferro, ou seja o zinco perde elétrons e não ganha.
e)O zinco é um melhor redutor que o magnésio(errada, o magnésio apresenta um menor potencial de redução -2,36 ou ainda um maior potencial de oxidação, logo é um melhor agente redutor.

Comentário: Nível avançado, pois requer conhecimento a respeito dos processos de revestimento contra a corrosão.

9. Quando uma folha de aço recoberta com zinco é furada com um prego, o enferrujamento começa pelas bordas do orifício
Isso ocorre porque o furo:
a)A chapa atua como metal de sacrifício para proteger o ferro
b) O zinco é um promotor de corrosão
c) O ferro é um agente oxidante
d) O aço não está protegido pelo zinco e entra em contato com ao ar e com a umidade.
e) O aço é agente oxidante



Resolução: 

  Como o prego furou a barra, isso faz com que o zinco que estava ali presente se retire facilitando o contato com o ar atmosférico.

Comentário: Nível intermediário, pois requer conhecimento a respeito das teorias de  proteção contra corrosão.


10.Em Fortaleza, no Ceará, um poste localizado na praia do futuro, que deveria ter a vida útil entre 25 e 30 anos, dura menos do que cinco anos. Um dos fatores que levam a essa agressiva corrosão é:
a) A maresia
b) A ausência de chuvas no ceará
c) O material com o qual o poste foi feito
d)A quase ausência de ventos nessa praia
e)A pequena incidência de raios solares no litoral


Resolução: 

Em regiões costeiras ocorre a corrosão é acelerado pela concentração elevado de sais desses locais. Os íons presentes na água do mar formam uma ponte salina, possibilitando o fenômeno de oxirredução entre oxigênio do ar e os materiais próximos a meresia.

Comentário: Nível intermediário, pois requer conhecimento a respeito de do fenômeno de oxirredução.